Versão P.António Vieira
Arranca o serralheiro um pedaço de bronze e com ele faz uma corneta para chamar a Maria Jose´, ou faz um santo que se pode por no altar.
Versão Camiliana
Chegado à rua dos fanqueiros, o lunático provinciano, serralheiro, agenciou os seus afazeres e, sem consultar a família, disse para a Maria José, arquejando e com serenidade imbuída de cortesia:
-Por entre os meus sonhos, escolhi-te, mulher,
Versão Queiroziana
Passando `a porta da Maria José o serralheiro dizia para o amigo: “Alencar, dizias tu que Portugal tem grande riqueza suína?
Versão Camoneana
Serena, no peitoril da janela
Estava a Maria José em sossego
Eis que passa em baixo um serralheiro
Vestido a primor como um cavalheiro
Tentando uma versão Fernando Pessoa
Maria José olhou para o serralheiro fingidor
Que serralhava tão completamente
Que serralhava deveras e sem dor de dentes
Deixando às vezes, em desassossego, os clientes.
Alberto Quadros
Sem comentários:
Enviar um comentário